sábado, 29 de março de 2014

Curitiba, 321 anos!

Curitiba linda das minhas lembranças.
Curitiba da minha primeira infância.
Onde dei meus primeiros passos, onde falei minhas primeiras palavras, onde vi a luz do sol pela primeira vez, onde aprendi o que é o amor!
Curitiba que sempre me encantou! Lembro com carinho dos passeios que fazia no centro de mãos dadas com  minha mãe, dos ônibus que pegávamos, de comprar pipoca com bacon nas esquinas dos pontos de ônibus. Teu passeio publico com o pavão que me impressionava com suas cores, o trem que passava cortando o bairro Boa Vista e que me causava medo. Minha primeira escola, meus primeiros amigos. Os pinheiros enormes e na época certa, os pinhões que eram motivo pra reunir a família.
Ah! Curitiba! Às vezes penso que gostaria de ter ficado sempre aí, ter feito minha vida em teu coração, ter construído minha história por estas terras, mas segui outro caminho, vim para terras distantes de ti. Atravessei o país, criei raízes deste lado, mas sem nunca te esquecer... Tu ainda está presente nos meus sonhos que, constantemente, me lembram que pertenço à este lugar. E mais que tudo te trago no meu coração e nas minhas saudades.
Saudades de tuas belezas, saudades das pessoas que amo e aí estão e saudades de mim quando estava aí!
Parabéns minha cidade natal, que você continue encantando!

*Foto tirada em 20111 na Ópera de Arame, nela está meu irmão, também curitibano.

domingo, 16 de março de 2014

Rumo aos 26


Interessante quando a gente é capaz de perceber que, mesmo não estando onde e como planejávamos estar, temos muito a agradecer pelo que somos e temos.

Quem não senti, pensa que vence.

O texto não é meu, mas descreve perfeitamente alguém que passou pela minha vida se gabando pela escolha de não sentir. Descreve a relação que estabelecemos. Descreve a minha tentativa de resgatá-lo do mundo frio e sem graça que ele escolheu. A minha frustração por não conseguir. E, por fim, descreve a minha certeza de quem realmente perdeu.


"Ele escolheu não sentir. Simples assim, frio assim, como quem escolhe uma roupa de manhã. E ele sempre achou isso o máximo, certo de que era muito forte e que ser completamente racional era motivo pra medalhas. De longe eu pude ver ele atrapalhado entre os escudos, todo aquele teatro podia convencer muita gente, mas eu sempre soube que sentir não era uma opção e que tinha muito por baixo de toda aquela capa mal remendada. E tinha mesmo, uma pessoa linda, eu juro. Bem, bem escondida, trancada debaixo da cama, como aqueles monstros da infância. Acho triste, covarde e solitário. Fraqueza demais deixar uma pessoa te matar por dentro. Ele se via o herói de Tróia, eu via um guerreiro medroso abaixando a espada pra primeira bandida. E, por coincidência, teste ou algum tipo de missão, sou casa pra esse tipo de gente que se embaralha toda com essa coisa de sentir e acha mais prático ou cômodo se bloquear. E eu, toda atrapalhada por natureza, tenho que ficar ensinando, arrumando, resgatando, me bagunçando. Enfim, sou jogada no campo de batalha, sem aviso, sem nem que eu perceba. Só que, instintivamente, não sou do tipo que recua, meu ataque não é agressivo e isso, por incrível que pareça, assusta bem mais que uma estratégia friamente calculada ou uma fuga de mestre. Quem vive se escondendo atrás de uma máscara não suporta a ideia de alguém descrevendo e percebendo cada gesto por trás, tudo que é tão rigorosamente protegido e escondido. Tem gente que não quer ser resgatada e eu sou livre demais pra viver com alguém prisioneiro. Tecnicamente, não ganhei a batalha. Sinceramente, não fui eu que perdi." (Maecella Fernanda)

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