quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Valeu 2014 :*



Se realizei minhas metas para 2014?
Eu nem lembro quais eram elas... Mas sei dizer que em 2014 eu aprendi muito, sobre muita coisa. Aprendi sobre pessoas, aprendi sobre festas, aprendi sobre psicologia, aprendi sobre amizade, aprendi sobre cozinhar, aprendi sobre saudades, aprendi sobre misturar tequila e caipirinha, aprendi sobre cachorros, sobre peixes e sobre perder o coelhinho de estimação, aprendi sobre trabalho, aprendi sobre isonomia, aprendi sobre família, aprendi sobre amor, aprendi a compartilhar a vida, aprendi sobre greves, aprendi sobre generosidade, aprendi sobre momentos que passam mas que se tornam eternos, aprendi sobre sushi, aprendi que as nuvens são feitas de algodão, aprendi sobre conquistar, aprendi sobre ouvir e até sobre falar, aprendi sobre democracia, aprendi sobre perder e um famoso 7 a 1, aprendi sobre fé, ,sobre força, sobre coragem, sobre injustiças, mas sobre justiça também!
 Ah! 2014, não lembro o que planejei pra ti, mas com certeza tudo o que você me trouxe foi melhor do que eu havia imaginado, quantas pessoas interessantes cruzaram meu caminho esse ano, seja no consultório procurando alguma forma se auxílio que muitas vezes era apenas alguém que as ouvisse de verdade, seja no meu dia-a-dia. Obrigada por cada uma dessas pessoas, por cada amizade que permaneceu, por cada novo amigo, pelas minhas companheiras de trabalho que tanto me ensinam, pela minha família que ganhou um novo membro, pelo meu amor que em tão pouco tempo virou o meu amor, obrigada pelas muitas risadas e pelas poucas lágrimas também! 
Para 2015 eu desejo continuar aprendendo, afinal somos nós eternos aprendizes nesse mundo! Desejo paz, amor, trabalho, saúde e principalmente muta felicidade para todos nós, afinal a "felicidade é a melhor coisa que existe!" 

E como o facebook vem dizendo, obrigada à vocês que fizeram parte da minha vida nesse ano, se me fizeram bem, sintam-se a vontade para permanecer! <3 p="">

Feliz 2015 :*

domingo, 23 de novembro de 2014

"A gente nasce, cresce, amadurece, envelhece, morre. Pra não morrer, tem que amarrar o tempo no ponoel 


d"A gente nasce, cresce, amadurece, envelhece, morre.
 Pra não morrer, tem que amarrar o tempo no poste.
 Eis a ciência da poesia: amarrar o tempo no poste”. 
(Manoel de Barros)e Barros)

domingo, 26 de outubro de 2014

Dilma



Não sou nenhuma estudiosa política ou historiadora, nem posso dizer que lembro perfeitamente do temo em que o PSDB governou nosso país, pois neste tempo eu tinha entre 7 e 14 anos o que significa que minha consciência política era praticamente inexistente. Assim como milhares de outras pessoas, quando o período das campanhas começou, eu tinha uma única certeza: mesmo sem saber quem eram os outros candidatos à presidência, eu jamais votaria na Dilma, achava que o PT já tinha ficado tempo demais no poder e que o partido era feito de corrupção (mais uma vez eu mostrava a minha falta de consciência política). A campanha começou e eu ouvi os múrmurios de que o tal do Aécio "não é boa coisa" e que qualquer um que fosse estudar o histórico dele saberia disso, eliminei ele da minha lista de opções. Considerei Eduardo Campos, mas ele veio a falecer, então aceitei que votaria em Marina, sua sucessora, como já havia feito outras vezes.Tenho admiração ela história de vida da Marina, mas achei que ela era inconsistente e que estava fazendo a política de agradar à todos, deixando sua causa (o meio ambiente) de lado. Foi quando fiquei num beco sem saída que a Luciana Genro apareceu, gostei dela, da sua objetividade e da sua coragem, muitas das minhas ideologias parecem-se com as dela e a ideia do Partido Socialista muito me agrada, decisão para o primeiro turno tomada, porém já me preocupava com o segundo, pois sabia que minha candidata não chegaria lá. Foi quando conversei com uma colega de trabalho, médica, que veio lá do interior do nordeste daqueles lugares onde as pessoas passam fome, que uma luz se acendeu! Eu que era tão anti-PT ouvi de alguém que admiro que seu voto seria da Dilma, e um dos motivos é que lá no interior de onde ela veio ainda existe a seca, mas ninguém mais passa fome. Eu que, graças à Deus, nunca passei fome, parei pela primeira vez para imaginar como a fome sem a possibilidade de saciedade deve doer e o quanto é vitorioso para o nosso país saber que milhares de pessoas que antes sentiam essa dor constantemente hoje tem o que comer, pouco tempo depois a ONU divulgou que pela primeira vez na história o Brasil saiu da lista dos países no mapa da fome, felicidade foi o que senti. Como psicóloga que sou me lembrei da teoria de Maslow e sua hierarquia das necessidades que diz, que se o ser humano não tiver suas necessidades fisiológicas (fome, sede...) saciadas, não conseguira satisfazer as seguintes... Como alguém pode estudar, trabalhar, ler e se desenvolver se não tem comida no prato ou se vê seus filhos chorarem de fome?! Falei que sou psicóloga, então vamos à mais um motivo que me levou a mudar de ideia em relação à Dilma. Durante os 12 anos do PT, passei cerca de 9 estudando em instituições federais, ensino médio no CEFET-RR e ensino superior na UFRR, nesse quesito eu poderia ser egoísta e dizer que se hoje sou psicóloga (profissão com a qual sempre sonhei) é porque durante o governo do PT houve uma enorme expansão da Universidade Federal de Roraima e a chegada de novos cursos, entre eles o de Psicologia e graças à isso realizei meu sonho e hoje vivo e me sustento disso, mas vou além: eu não só li, mas tenho vivido a expansão do ensino superior no nosso país, tenho amigos que estudam pelo PROUNI, primo que vai ser advogado graças ao FIES, conhecidos que entraram na universidade de medicina graças ao aumento significativo de vagas para este curso, colegas que estudaram a vida inteira em escolas estaduais de qualidade duvidosa e conseguiram através de cotas estar na universidade, na minha família, nenhum dos filhos dos meus avós fez faculdade porque naquela época o ensino superior era para pouquissimos, apenas para quem podia pagar, já os netos da minha avó só não fez ou faz faculdade quem não quer, porque as opções estão aí e são muitas! Outro fator determinante que me ajudou nessa escolha foi o programa Mais Médicos para o Brasil, que muitos médicos brasileiros e o próprio CFM se posicionam contra, o que tenho a dizer sobre isso é que na unidade básica de saúde que trabalho os quatro médicos são estrangeiros e participantes deste programa e eu vejo no meu dia-a-dia o quanto esse programa tem sido benéfico para a população aqui do norte, onde muitos médicos brasileiros não querem estar.
Depois de ter me dado conta desses fatores e com o segundo turno já definido, resolvi estudar um pouco, ler tudo o que eu podia em relação aos dois partidos e aos dois candidatos, decidi que, talvez pela primeira vez, eu realmente votaria de forma consciente. Nos meus estudos descobri que a corrupção, infelizmente, não é exclusividade do PT, ela está arraigada nas raízes políticas brasileiras e o PSDB também tem um longo histórico de corrupção com a diferença que nesse caso ninguém foi julgado ou punido. Logo quem usa a corrução como medida para escolher em quem vai votar, está usando a medida errada! Aécio perdeu o primeiro turno em Minas, estado no qual governou, esse fato me surpreendeu, depois descobri que além dos aeroportos que construiu em suas próprias terras o então governador desvalorizava a educação naquele estado, humilhava professores através de um salario abaixo do piso e ainda usava meios coecertivos para abafar a mídia daquele estado que estava comprometida com a verdade.
Tendo visto tudo isso, decidi sem a menor sombra de dúvidas que apoiaria a Dilma. Não acho que o Brasil esteja de uma forma ideal, assim como não acho que Dilma seja uma santa ou que uma heroina, mas entre as opções que me foram dadas tenho certeza de qual é a melhor. E a diminuição da desigualdade no Brasil é inegável nesses últimos anos, quando escolho votar na Dilma, não faço uma escolha apenas por mim e sim por todos aqueles que viviam na linha da miséria e pelos que ainda vivem, por todos aqueles que eram excluídos do ensino superior ou do mercado de trabalho e hoje têm acesso às duas coisas e, principalmente, por quem já teve que acordar e dormir com fome e hoje têm na mesa ao menos o necessário para não passar mais fome e viver com dignidade!

#Brasilcontraamiséria #Contraadesigualdade #contraafome #Contraodesemprego #Dilma13

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Dois meses


Sabe aquela história de que quando você menos esperar a pessoa certa vai aparecer e que aí tudo vai se encaixar? Pois é, eu nunca acreditei nisso até que aconteceu! Não sei se com todas as pessoas é assim, mas comigo foi desse exato jeito, não vou mentir e dizer que tudo até aquele momento do pedido de namoro foi perfeito, porque não foi. Enquanto eu estava sozinha, ouvindo gente incrivelmente feliz com seus namorados ou noivos me dizer que eu na hora certa eu encontraria a pessoa que mudaria a minha vida, eu estava tentando (de todas as formas erradas possíveis!) achar essa pessoa, estava me envolvendo com gente que não tinha o menor interesse em se envolver, estava iniciando relacionamentos que mesmo antes de começar estavam fadados ao fracasso e a me fazer sofrer. Eu sempre fui intensa, emocional, sempre me joguei e por isso quebrei a cara e o coração, sofri, chorei tanto e tantas vezes que desacreditei, depois de tanto querer decidi desistir de ter alguém ao meu lado, resolvi que a vida poderia e era bonita mesmo se vivendo sozinha, fiz planos que passavam longe de alianças, cerimônias, viagens à dois, dividir as contas, dividir as alegrias... eu de fato me conformei que até comecei a gostar do que agora eu enxergava para mim e quando alguém dizia que "quando você menos esperar a pessoa certa vai aparecer" ou "aí tudo vai fazer sentido" eu simplesmente ouvia sem acreditar, achava até que por trás dessas convicções a pessoa estava escondendo uma certa infelicidade à dois... sim, de uma certa forma, depois de tantos desencontros que vivi eu me endureci (na época chamava de "amadureci), criei uma proteção que já não me permitia grandes envolvimentos... Mas a vida, esse fluxo louco que nos leva para direções inimagináveis, deu uma reviravolta inesperada e me trouxe alguém que, de novo, me fez mudar todos os meus conceitos, e em pouco mais de dois meses todo aquele blá blá blá em que eu não acreditava passou a ser exatamente a minha realidade. Exatamente hoje completo dois meses de namoro e o que eu tenho a dizer é que quando ele chegou e fez morada na minha vida tudo o que eu havia vivido antes passou a fazer sentido, eu entendi o porquê de tantas coisas que eu queria esquecer, eu tinha que passar por tudo aquilo que veio antes para conseguir entender em apenas 15 dias de convivência que aquele pedido de namoro, que muitos julgam precipitado, tinha que acontecer nas nossas vidas, que a entrega, o respeito, o amor são verdadeiros e, finalmente, mútuos. Tudo tinha que ter sido exatamente assim pra que eu não tivesse dúvidas de que ele e a peça que estava faltando no meu quebra-cabeças, pra que eu tenha a certeza de que mesmo podendo viver bem sozinha eu posso ser muito mais feliz compartilhando meus planos, meus objetivos e minha vida com ele! Há dois meses eu ganhei um namorado, um companheiro , um melhor amigo  e um homem admirável ao meu lado e só tenho a agradecer à vida, agradecer à todos que me disseram que esse dia iria chegar, agradecer á quem passou pela minha vida e me fez algo que me ajudasse a reconhece-lo na hora certa.... Hoje sou grata por tudo, mudei todas as  minhas convicções, todos os meus planos, meus olhares e meus sorrisos e por ele eu mudaria de novo, mil vezes! 

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Do que não se mede através do tempo



Confesso que eu  já tinha desacreditado do amor de novelas,  tinha desistido de viver um romance desses que nos fazem sentir borboletas no estômago, já tinha me conformado com a ideia de uma vida serena, plena e sem muitas emoções no quesito coração... Mas aí você surgiu e todas as minhas (tristes) convicções (des)amorosas foram pro espaço, numa noite de um feriado chato (feriado em plena quarta-feira?) sem nenhuma expectativa, além de comer, você entrou na minha vida,  acho que antes mesmo de mim própria perceber eu já tinha te colocado na minha vida, logo no primeiro olhar. A partir daquela quarta tudo mudou, os próximos encontros, você sem falar muito, eu tentando encontrar um assunto que pudesse nos ligar, a minha tentativa (fracassada) de disfarçar o que eu nem entendia que estava sentindo, finalmente nossa aproximação, o primeiro beijo, o segundo, o terceiro e todos os outros... Você surgiu pra bagunçar tudo o que eu já havia planejado para mim, surgiu pra colocar dúvidas onde eu tinha certezas e esperanças onde eu já havia me fechado... Tanta coisa pra dizer e as palavras me fogem (você consegue me deixar sem palavras!), pra resumir digo que você redecorou minha vida, deixou ela muito mais bonita,  pintou meus dias com cores alegres e vibrantes e me fez descobrir sentimentos lindos....
Tudo o que eu quero é fazer isso por você também!!!

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Nós



"Eu já sonhei com a vida, agora vivo um sonho, mas viver ou sonhar com você... tanto faz"


Nos últimos dois meses (que não apareci nesse blog) tantas coisas surpreendentes aconteceram na minha vida. Acho que posso afirmar que, desde a criação desse blog, esses foram os dois meses mais incríveis e felizes que vivi... A partir de agora meus solilóquios serão para dividir essa felicidade por aqui, porque o que é bom também é inspirador!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Montanha-Russa


Aí você tem certeza que já esqueceu o "Fulano" que só passou pela sua vida pra te ensinar a não se entregar tanto, a  nunca confiar 100%, que mesmo que você dê o melhor de si para alguém a sua recompensa pode ser meia dúzia de mentiras mal ditas que você acreditou por um tempo por estar cega de paixão, paixão por uma pessoa de mentira que se esconde atrás de uma máscara de doente e "psicologicamente fragilizado". Você tem certeza que esqueceu esse fulano que só te fez sofrer, aquele  fulano por quem você chorou até não aguentar mais ficar de olhos abertos. Então as noticias do novo namoro recentemente, e inesperadamente, assumido começam a chegar até você por todos os lados possíveis, todos os seus amigos que sabem da história que você teve com ele vêm te contar a grande novidade, eles te contam sem se importar porque sabem que isso não te afeta mais, você mesma diz pra quem perguntar que já nem lembra da existência desse fulano. Mas aí você se surpreende com o que descobre dentro de si, a noticia te afeta, você chega a pensar que até mesmo te machuca, te faz doer um pouquinho, voltar a sentir uma pontada de tudo o que você já havia sentido e "superado". E quem é que entende a mistura de sentimentos tão antagônicos que cabe dentro dos nossos corações? A gente se enche de certezas nas quais acredita fielmente, achamos que finalmente conseguimos entender todos os nossos sentimentos e aí vem uma notícia trivial, para a qual no fundo você sempre tentou se preparar, e mexe com você de uma forma que, em um instante, todas as suas certezas viram dúvidas. Assim é a vida, uma montanha-russa de sentimentos, na qual você não faz ideia do que esperar depois do próximo loop, mas sabe que depois que passar por todos os giros, subidas e descidas de tirar o fôlego vai chegar na parte plana e calma, até começar tudo de novo!

sábado, 21 de junho de 2014

Não Se Apega Não (trecho)



"A vida é assim mesmo... à medida que o tempo passa, pessoas verdadeiras permanecem e as fracas vão ficando para trás. Temos que levar a vida como uma eterna viagem, na qual os momentos permanecem e as pessoas passam. E é isso decepções acontecem. Nos sentimos uns idiotas por um dia termos acreditado, mas depois tudo se supera. Quanto àquelas pessoas que resolvem ficar pelo caminho, como o Eduardo, eu só desejo que não se arrependam." (Isabela Freitas)

Trecho do livro Não Se Apega Não, livro lindo que, apesar de ter terminado há alguns dias, ainda estou saboreando! Super recomendo!

Quem quer ir, que vá!

Ando desfazendo algumas amizades no facebook, o que é um tanto simbólico neste momento em que eu, finalmente, percebi que não há como obrigar algumas pessoas a ficarem na minha vida. 
Vou explicar melhor: eu sempre fui do tipo de pessoa que liga, que convida, que combina, que resolve reunir os amigos, que manda mensagens, que cria grupos no whats, enfim, que faz tudo que pode e não pode para que os laços de amizade que construí ao longo da vida não se desfaçam. Talvez por ter sido muito sozinha desde sempre (filha de mãe solteira que trabalhava o dia inteiro fora, criada longe dos irmãos, antes dos 15 fui morar sozinha para estudar), aprendi a valorizar demais os amigos, e nunca soube lidar bem com a ausência deles. Admito que tenho muitos amigos, muitos há mais de 10 anos, sou feliz por cada um deles. Acontece que há um certo tempo venho percebendo que muitos desses amigos estão na minha vida meio que 95% devido  a um esforço meu, sou sempre eu tomando a inciativa do contato e eles apenas respondendo à isso e... sabe aquela história de que às vezes você quer receber ao invés de apenas se dar? Então você entendeu o que eu quis dizer com " percebi que não há como obrigar algumas pessoas a ficarem na minha vida". É que eu decidi me retirar da posição de procurar os outros e esperar para ver quem me procura, passei de ativa para passiva nas minhas relações de amizade, e o que eu estou vendo é muitos amigos queridos indo cada vez mais para longe. Se isso me deixa triste? É claro! Logo eu que me entristeço por coisas bobas, como não me entristecer por essas partidas graduais que se anunciam? Mas estou consciente de que fiz o melhor que pude enquanto acreditava que manter minhas amizades era algo que dependia, exclusivamente, de mim. Então, finalmente (FINALMENTE), estou deixando ir quem quer ir, não estou indo atrás, nem fazendo drama e nem me chateando com ninguém... apenas entendi que algumas pessoas (a maioria) não vão permanecer para sempre na nossa vida, elas vão conhecer outras pessoas, vão fazer novos amigos, vão ter novos relacionamentos e, num processo, natural vão se afastar do que não priorizam. E pra falar, a verdade, não ando fazendo muita questão de ter na minha vida quem não pode, pelo menos às vezes, me colocar como prioridade e fazer questão de ter minha amizade! 
Se ao final desse processo de "desapego de quem não quer ficar" eu estiver sozinha, tudo bem, vou aprender a lidar com isso, eu sei!

sexta-feira, 30 de maio de 2014



ELA É ESPECIAL, TALVEZ NÃO SAIBA.

"Coisa tão certa, beleza esperta... Como diria o mano Caetano!
Ela é especial, pois sabe a hora de dizer não. É coerente com suas ideias e sabe aonde pode chegar. É firme nas decisões e tem um papo cabeça. Também sabe dizer besteiras enquanto come pipoca de micro-ondas assistindo Big Bang Theory. 

Ela é especial com um rabo de cavalo, só de calcinha e uma camiseta com o dobro do seu tamanho, de pernas para o ar e com um livro em mãos, em pleno sábado à noite. Talvez ela surte e saia com as amigas para uma balada qualquer. Ela é especial.
Não é especial por ficar com poucos garotos, mas por confiar nela a ponto de se entregar a um numa dessas noites de verão.
Gosta de Música Popular Brasileira e adora qualquer tipo de manifestação artística. Discute política social enquanto faz as unhas de rosa com frescurinhas que só elas entendem. Ela é quase uma obra de arte, falando nisso.

Ela... Bom, ela demora horas em frente ao espelho se arrumando para sair e ouvir um idiota dizendo que ela se arrumou só para chamar a atenção de outra menina qualquer. Tolo! Ela sempre sai querendo chamar a atenção de quem realmente se interessa por belezas espertas. (raridade).

Sorri, bagunça o cabelo como se arrumasse da mais perfeita forma possível e vai pra festa mostrando o valor de ser interessante aos olhos de quem acompanha seu charme deslizar no social da feminilidade. Ela chama a atenção com o olhar, para o mundo com sua boca que transcende tudo que há de melhor naquele instante em que ela sorri. Seu olhar é mais disputado que bundas beirando o chão numa balada à noite.

Na ordem das coisas, ela é querida por todos.
Ao voltar da balada, ela se porta como uma menina normal, e meninas normais estão em falta.

Ela é interessante e não sabe, mas é preciso que alguém conte."

(Petherson Cardoso)

quinta-feira, 29 de maio de 2014

"De tudo o que ficou guardo um retrato seu e a saudade mais bonita..."




Mais um ano sem te ver, mais um ano convivendo com as lembranças daquele 30 de maio doído que me arrancou um pedaço. Mais um ano imaginando o que tu diria se ouvisse as minhas novas histórias. Mais um ano tentando te imaginar sorrindo em cada momento de festa.  Mais um ano me esforçando pra não esquecer do som da tua voz. Mais um ano me esforçando pra não esquecer do teu jeito de dançar forró. Mais um ano me esforçando pra não esquecer de cada detalhe do teu rosto, inclusive do teu aparelho quebrado que você sempre ia arrumar no próximo mês. De repente o próximo mês não chegou e já faz três anos que esse próximo mês não vai mais chegar pra ti.

Quando penso em você, na nossa amizade, nas conversas, nas festas, no teu sorriso... quando penso no acidente, nas lágrimas, na dor, no enterro... O tempo não é mais linear, tudo se torna atemporal, parece que foi ontem e ao mesmo tempo parece que foi em outra vida. Acho que esses sentimentos tão intensos não se medem em tempo, se medem na dor e na alegria que causaram, ambas de igual profundidade!

Durante esses três anos, sempre imaginei como seria o dia em que não teria mais fotos suas pra postar, o momento em que as fotos começassem a se repetir, porque a impossibilidade das fotos se renovarem é mais uma prova concreta de que você não pertence mais a este mundo, imaginei o quanto isso iria doer, ver que as minhas fotos e de todos os seus amigos continuaram a aparecer e as suas pararam no tempo, no tempo em que algo parou pra gente. E agora percebo que o momento chegou, não tenho uma foto “inédita” contigo, todas as nossas fotos já foram postadas e vistas e não dá pra tirar outra e isso, por mais simples que pareça, dói. Mas quando se trata da morte, tudo dói... não há como evitar!


Quando comecei esse texto era para ele ser alegre, lembrando do quanto sou grata por ter te conhecido e de como você era uma pessoa iluminada... Mas esse “era” me deixou triste de novo, não deu pra ser um texto alegre. Hoje o sentimento é outro!


Edu <3 span="">

domingo, 25 de maio de 2014

"Se eu pudesse te dar um conselho só, sabe, só um, ele com certeza seria: não se preocupe. Tudo vai dar certo. Ou errado. E o errado às vezes é o certo. A vida tem maneiras estranhas de nos mostrar o que precisamos, e muitas vezes, não precisamos daquilo que acreditamos precisar. Compliquei demais? Você já vai entender.
Você vai se decepcionar com as pessoas que mais gosta e admira. Elas vão virar as costas quando você mais precisar, acredite. Já aconteceu comigo, com sua mãe, sua vizinha e tenho certeza de que você é a próxima. Pessoas de verdade estão cada vez mais raras, e não é a mesma coisa que procurar uma roupa do seu tamanho num shopping lotado. Você até pode achar uma roupa que sirva, mas ela precisa durar a vida inteira, entende. 
Você vai tirar notas ruins mesmo após noites insones em cima dos cadernos e sem ter faltado uma aula sequer daquela matéria.
Sua mãe um dia vai chegar cansada do trabalho e dizer que você não faz por merecer a vida que tem. Vai gritar sem motivo algum e depois agir como se nada tivesse acontecido. Normal. 
Tem também o dia em que você vai pegar seu namorado beijando sua melhor amiga enquanto você vai ao banheiro. Ah, não acredita? Pois acredite. Nesse dia você vai virar alguns drinks e fazer feio na frente de toda a cidade. Vai fingir não se importar e sentir um nó na garganta que não se desfaz por nada. No fim da noite, vai ser o momento de chorar abafando o som com o travesseiro. Mas depois de algum tempo, você vai ficar bem, garanto. 
Preciso avisar também sobre o dia em que você vai se apaixonar perdidamente por alguém e se esforçar muito para que ele seja feliz ao seu lado. Vai dar seus melhores sorrisos, vestidos e versos. E adivinha? Não vai ser valorizada. Vai insistir e desistir por dezenas de vezes, o que é normal, porque não gostamos de "deixar para lá" e sempre achamos que ainda há uma solução. Bem, sinto dizer, mas alguns problemas não querem ser solucionados. 
Você vai ser demitida do trabalho que tanto se dedica, vai ouvir ofensas de que nem te conhece, vai ser mal tratada no seu restaurante favorito, vai ser despejada do apartamento, vai tomar um tombo no meio da rua, vai perder o seu cordão favorito, vai pintar o cabelo e se arrepender, vai quebrar o celular que nem acabou de pagar, vai ouvir desaforo da sogra, vai ficar doente e ter que ser internada, vai descobrir que aquela amiga "tão querida" nunca quis seu bem, vai passar um feriado em casa enquanto seus amigos se divertem na praia, vai dizer um "eu te amo" e escutar apenas um "eu também", vai descobrir que é impossível fazer sempre o certo e agradar a todos, vai perceber que erros não passam despercebidos e que as pessoas vão sempre te julgar, vai cair de cara no chão. De novo. E de novo. Se machucar toda, carregar cicatrizes e achar que não consegue mais. E quando você não tiver mais forças, vai aparecer alguém para te dar a mão e te reerguer. É ele. Deu certo."

(Isabella Freitas)

terça-feira, 20 de maio de 2014

Roteiro



O desconhecido por quem se tem empatia...
O conhecido com quem se tem afinidades...
O amigo com quem se tem cumplicidade...

Por fim, o homem, com quem se tem afinidades e cumplicidade, por quem se tem empatia e um amor não correspondido.

:(

sábado, 17 de maio de 2014

por aí....


Strip-Tease
(Martha Medeiros)

"Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.

Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.
Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.

Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".

Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."

Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".

Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".

Por fim, a última peça caía, deixando-a nua
"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".

E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca."


Não é meu, mas define um pouco... falar é terapêutico!

terça-feira, 13 de maio de 2014

Deixo assim, ficar, subentendido...



"Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim, ficar
Subentendido

Como uma ideia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

Eu acho tão bonito isso
De ser abstrato, baby
A beleza é mesmo tão fugaz

É uma ideia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

Como uma ideia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então..."

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Sonhando



Engraçado que mesmo sendo muito católica e tendo realizado os sacramentos do catolicismo (batismo, confissão, comunhão e crisma) eu nunca sonhei com um casamento nos moldes da igreja católica ou de outra igreja qualquer. Acho linda a cerimônia, o vestido, a marcha nupcial, a troca de alianças, os padrinhos, buquês e etc. até me emociono quando vou a um desses casamentos, mas não me vejo vivendo isso, parece que não se encaixa pra mim.
Não que eu não queira viver junto com um homem que eu ame e que me ame para compartilhar a vida, claro que quero! E quando encontrar essa pessoa vou querer sim celebrar esse encontro, essa troca de afetos e esse desejo de estar juntos. Mas quero que o meu casamento seja na Praia Grande (Boa Vista) no final da tarde, com aquele pôr-do-sol perfeito que só se vê aqui em Boa Vista, não deve haver sinal maior da benção de Deus do que aquele pôr-do-sol sobre as águas do rio branco.
Quero nossos familiares mais chegados e os amigos mais íntimos para compartilhar este momento com a gente. No lugar do padre vou querer um amigo que saiba da nossa história e leia um poema capaz de traduzir os sentimentos envolvidos naquele instante, Deus abençoa através da amizade também.  Não quero falar pro meu noivo nem ouvir dele aquelas palavras já decoradas por tantos outros noivos (na saúde e na doença, alegria e tristeza...até que a morte nos separe), quero recitar pra ele a letra da minha música preferida e um poema de amor que eu tenha escrito no auge da paixão e finalizar com Vinicius com o seu “que seja infinito enquanto dure”, quero ouvir do homem com quem vou compartilhar minha vida palavras sinceras, mesmo que saiam meio desajeitadas, mas que tenham sido pensadas por ele pra falar da gente.
Quero um amigo tocando violão, umas músicas do Teatro Mágico (“que o teu afeto me afetou é fato agora faça-me o favor...”, “só enquanto eu respirar vou me lembrar de você”) do Cícero (“eu nem vi quando você espetou sua casa em mim...” , “podemos enfeitar domingos...”) e do Jeneci (“largo tudo se a gente se casar domingo, praia, no sol, no mar...), e do Neuber Uchoa (“deixa eu ficar do teu lado, vamos olhar as estrelas, no nosso sonho dourado...)”. Pode ter uns reggaes com a vibe bem positiva também e não me importo se tiver que tocar o hino do time de futebol dele, porque se eu escolher compartilhar a vida com alguém vai ser com tudo o que esse alguém tem e gosta.
Quero todo mundo de roupa branca, porque branco representa a paz, branco ilumina e as fotos iriam sair lindas, pés descalços. Pelo menos os meus pés estarão descalços em comunhão com a natureza, afinal fazemos parte dela. Meu vestido branco vai ser simples, cabelos soltos e cacheados como sempre... ele pode estar de bermuda e camiseta de botão meio aberta no peito, como ele quiser estar! De preferência que seja num domingo para que eu acorde no outro dia com uma felicidade tão grande que ninguém nunca ousou sentir em plena segunda!

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Mais do mesmo...

Ando cansada desse grande ”mais do mesmo” que temos vivido ultimamente. As pessoas são tão iguais na sua falta de valores e na sua alienação. Mesmo os que se dizem diferentes, em sua maioria, são iguais à maioria, em suas atitudes assemelham-se com aquilo que dizem não gostar. Falar é mais fácil do que fazer. E assim as noticias no jornal se repetem, os assassinatos têm todos o mesmo pano de fundo, os animais continuam sendo maltratados, as crianças abandonadas, os pretos sofrendo preconceito, os homessexuais sendo espancados, os profissionais desvalorizados, os políticos roubando, os pais se separando, e tudo se repetindo.

Outra repetição comum é o valor que se dá às pessoas. Quem tem o carro melhor, mais viagens, o cabelo mais bonito, usa as melhores roupas, a profissão da elite, faz cirurgias plásticas... “conquista” mais amigos e pretendentes do que quem não tem tudo isso. Valoriza-se mais status e beleza do que inteligência, coração e essência. Ah! Como eu tô cansada disso tudo, dessa gente hipócrita que diz ter coração, mas nem sabe o que é ter coração.

De fato, creio que ando perdendo a fé na humanidade, mas como ter fé em uma humanidade que julga alguém sem provas e na absoluta loucura de fazer justiça com as próprias mãos espanca e mata em praça pública uma mãe de família inocente? Me sinto voltando aos tempos da inquisição. Como ter fé em uma humanidade incapaz de pensar por si própria e que fica repetindo com fotos e hastags “somos todos macacos”, achando que com isso estão lutando contra o preconceito quando na verdade estão apenas alimentando uma jogada de marketing que deixa alguns ricos mais ricos? Como acreditar em uma humanidade que se preocupa mais com a construção de estádios do que com a construção de escolas e hospitais?

Quanta ignorância. Quanta alienação. Quanta hipocrisia. Quanto vazio. Quanto mais do mesmo.

De fato, estou cansada e procurando uma forma de acreditar que o mundo ainda vai ter jeito!

quinta-feira, 1 de maio de 2014

A Culpa é das Estrelas, encantador!



Terminei hoje a leitura do livro “A Culpa é das Estrelas”.
Terminei completamente encantada pela história da Hazel e do Agustus, vidas entrelaçadas pelo câncer e que acabam por tornar-se uma única história. A leveza com a qual os dois adolescentes vão descobrindo o primeiro amor e o quanto a vida pode ser surpreendente embriaga os leitores que, cada vez mais, querem mergulhar no mundo de Augustus, Hazel e Isaac, o amigo que ficou cego devido à doença.
A dor e a ironia com a qual compartilham suas angústias geradas pela doença, seus medos da morte e de perderem-se um do outro, doem na gente, fazendo com que nós julguemos nossa própria existência nesse universo. Se eu morrer hoje, terá sido em vão? O medo de ser esquecido de Augustus, o medo de deixar os pais órfãos de filhos de Hazel, o medo de Isaac de voltar a enxergar um mundo sem o melhor amigo, o medo de Van Houten de enfrentar a perda da filha refugiando-se na bebida e tantos outros medos narrados pelos olhos inteligentes de Hazel, nos fazem sentir medo também.
 Mas suas histórias nos fazem pensar que podemos escolher o que fazer diante do medo e da dor. Assim como Hazel e Augustus são mais do que dois jovens com câncer, ao longo da leitura podemos descobrir que somos mais do que pensamos ser e que temos um infinito de possibilidades de sermos felizes. Ainda que alguns infinitos sejam maiores que os outros, em cada infinito um universo inteiro espera para fazer com que sejamos notados pelas nossas escolhas e por aqueles que, apesar de qualquer dor, escolheriam viver ao nosso lado.
A Culpa é das Estrelas é um livro lindo, daqueles que levam tempo para serem digeridos, que precisam ser pensados e repensados que nos levam a reflexões sobre as coisas mais simples e complexas da vida. É um livro que faz rir e que faz chorar na mesma medida.

“A tristeza não nos muda, Hazel, ela nos revela.” (p.200)


“Não dá para escolher se você vai ou não se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. Eu aceito as minhas escolhas. Espero que a Hazel aceite as dela.” (p. 219)



sábado, 19 de abril de 2014

"...não seja a pessoa que você não queria ter como amigo de jeito nenhum..."


"Então vamos combinar uma coisa? Sem lamentações, meu bem. O tempo passou e coisa e tal. E não há mais nada que a gente possa fazer em relação ao que ficou pra trás. Se foi bom. Se foi ruim. Deixa pra lá. Pega o que te faz ser alguém melhor e segue em frente.  Se teve riso.  Se teve lágrima. Aprende. É só isso que eu te peço, meu bem: aprende. Mira no que te faz sorrir. Agarra a tua esperança com mãos de aço. Deixa despentear o cabelo. Sente o vento. E vai.

Olha, meu bem, a vida passa rápido demais, entende? Então faça um favor: não perca tempo com bobagens. É claro que vão despedaçar o seu coração, não se iluda. Pode ser que você tenha que catar os caquinhos de vez em quando. Acontece. Nessas horas, meu bem, quando você achar que não é possível aguentar, que tá pesado demais, lembra o que combinamos antes de tudo isso. Sem lamentações. Porque tá aí a maior bobagem da vida inteira.

Siga a sua intuição. Você pode até achar que não é uma pessoa intuitiva, que não tem o dom pra coisa nenhuma, nadinha. E nada mais. Mas você tem, meu bem. Acredita nisso.Quem mais te conhece te olha no espelho todos os dias. Quem mais te conhece dorme e acorda com você. Sente o que você sente. Passa por onde você passa. Fala com você. Grita com você. Então escuta. Por favor, escuta. Aprende a enxergar sem medo o lado de dentro, meu bem. Porque todas as respostas que a gente procura estão ali. Feche os olhos pra ver. E veja. 

Tenha disciplina e foco, sempre, em todos os dias da sua vida. Sem foco e disciplina, ninguém chega a lugar algum. Tudo bem, eu sei. É difícil mesmo. São muitas as tentações e muitas as pedras que você vai encontrar no seu caminho. Mas não desanime na primeira queda. Nem perca a fé em si mesmo. Sabe, na maioria das vezes, o caminho mais fácil pode te levar a uma cilada. Não opte por ele. Você verá que, de alguma forma, todas as dificuldades pelas quais passou e ainda vai passar na vida vão fazer de você uma pessoa muito mais forte e corajosa. É a forma com a qual você lida com as adversidades, meu bem, não importa quais sejam, que vai mostrar para o mundo quem você realmente é. Faça valer a pena.

Não deixe que o mundo te transforme em alguém que você não conhece. Seja você, mesmo que doa. Mesmo que os outros reclamem. Mesmo que todos os mesmos insistam em te chamar de louco, perdido, estranho e coisa e tal. Aprenda que a normalidade é uma droga, meu bem. E droga faz mal. Droga mata. Então não se mate aos pouquinhos. Não queira ser como todos esses normais, que só falam das mesmas coisas, que só gostam das mesmas coisas, que só aceitam as mesmas coisas e que serão para sempre do mesmo jeitinho que são agora. Mudar faz parte da vida, meu bem. Então mude, sim. Mas mude sem perder a essência. E a leveza.

Seja simples. Seja do bem. E não fique querendo ter a vida dos outros, pelo amor de Deus. Pode ser que ela seja mesmo maravilhosa. Pode ser que seja uma porcaria. Quem sabe, afinal? Agradeça pelo que você tem. Por quem você é. Pelas coisas e pelas pessoas que você vem colecionando ao longo do caminho. Importe-se com quem se importa com você. Queira bem. Não seja maledicente, nem falso, nem egoísta. Por favor, não seja a pessoa que você não queria ter como amigo de jeito nenhum. Seja bom. Seja de verdade.

E nunca, nunquinha mesmo, deixa de demonstrar amor por quem você ama. Não precisa falar. Não precisa provar. Não precisa de confete, de purpurina, de alto-falante. Ame simplesmente. Sem frescura. Sem censura. Sem não-me-toques.

Ame, meu bem. Com doçura. Com verdade. Com sentimento. Ame todos os dias, sempre. Sem medo. Sem vergonha.

Olha, por último, também vou te pedir para que seja generoso e grato, sabe? Porque a generosidade e a gratidão são uma das coisas mais preciosas desse mundo inteirinho. Então seja generoso e grato, meu bem. Com a vida. Pela vida. 

Porque assim, pode apostar, ela também se lembrará de ser generosa e grata com você, todo dia um pouquinho. "



(Ana Paula Ramos)

Espero nunca esquecer desse texto!!!

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Força, coragem, fé.

 
 
Às vezes, a gente se perde de nós mesmos. Nos deixamos levar pela correnteza, para onde ela vai, nós vamos. E assim deixamos de lado quem somos, nossos sonhos, nossos ideais e os valores que servem de alicerce para nosso caráter. Caráter. Palavra que está cada vez mais em desuso, mas eu ainda faço questão e usá-la. continuando com as palavras fora de moda, agora vou usar a essência, também ultrapassada. Quantas vezes a gente esquece que temos uma essência? Por vezes nos distanciamos tanto da nossa essência que nos tornamos o contrário dela. Vamos com o resto, fazemos o que todos fazem, usamos as mesmas gírias da multidão, o mesmo tipo d roupa, exibimos os mesmos comportamentos dos quais, um dia, já discordamos.
É preciso ser forte para manter suas opiniões , que talvez sejam diferentes das do resto do mundo, mas que são suas. É preciso ser forte para não ser apenas mais do mesmo. É preciso ser forte para, ainda com o coração quebrado, manter seu espirito intacto.
É preciso coragem para olhar para dentro de si e ver que não está nem perto de ser a pessoa que um dia almejou. É preciso coragem para assumir que esqueceu de sua essência. É preciso ser forte para procurar dentro de si os valores que se perderam no caminho. É fé em algo muito maior do que  esse mundo de coisas passageiras e superficiais. É preciso coragem...
Mas nunca é tarde para isso. Sempre é tempo de nos tornarmos aquilo que queremos ser, aquilo que realmente vai nos fazer felizes e orgulhosos de nós mesmos. eis o meu maior desejo, que nós sejamos sempre alguém de quem podemos sentir orgulho!
 
 
Esse texto fala sobre mim, sobre minhas mudanças. Mas fala, também, sobre tantas outras pessoas que eu gostaria que não se perdessem no caminho...

"Podem até maltratar meu coração, mas meu espírito ninguém vai conseguir quebrar!"
(RUSSO, Renato)

sábado, 29 de março de 2014

Curitiba, 321 anos!

Curitiba linda das minhas lembranças.
Curitiba da minha primeira infância.
Onde dei meus primeiros passos, onde falei minhas primeiras palavras, onde vi a luz do sol pela primeira vez, onde aprendi o que é o amor!
Curitiba que sempre me encantou! Lembro com carinho dos passeios que fazia no centro de mãos dadas com  minha mãe, dos ônibus que pegávamos, de comprar pipoca com bacon nas esquinas dos pontos de ônibus. Teu passeio publico com o pavão que me impressionava com suas cores, o trem que passava cortando o bairro Boa Vista e que me causava medo. Minha primeira escola, meus primeiros amigos. Os pinheiros enormes e na época certa, os pinhões que eram motivo pra reunir a família.
Ah! Curitiba! Às vezes penso que gostaria de ter ficado sempre aí, ter feito minha vida em teu coração, ter construído minha história por estas terras, mas segui outro caminho, vim para terras distantes de ti. Atravessei o país, criei raízes deste lado, mas sem nunca te esquecer... Tu ainda está presente nos meus sonhos que, constantemente, me lembram que pertenço à este lugar. E mais que tudo te trago no meu coração e nas minhas saudades.
Saudades de tuas belezas, saudades das pessoas que amo e aí estão e saudades de mim quando estava aí!
Parabéns minha cidade natal, que você continue encantando!

*Foto tirada em 20111 na Ópera de Arame, nela está meu irmão, também curitibano.

domingo, 16 de março de 2014

Rumo aos 26


Interessante quando a gente é capaz de perceber que, mesmo não estando onde e como planejávamos estar, temos muito a agradecer pelo que somos e temos.

Quem não senti, pensa que vence.

O texto não é meu, mas descreve perfeitamente alguém que passou pela minha vida se gabando pela escolha de não sentir. Descreve a relação que estabelecemos. Descreve a minha tentativa de resgatá-lo do mundo frio e sem graça que ele escolheu. A minha frustração por não conseguir. E, por fim, descreve a minha certeza de quem realmente perdeu.


"Ele escolheu não sentir. Simples assim, frio assim, como quem escolhe uma roupa de manhã. E ele sempre achou isso o máximo, certo de que era muito forte e que ser completamente racional era motivo pra medalhas. De longe eu pude ver ele atrapalhado entre os escudos, todo aquele teatro podia convencer muita gente, mas eu sempre soube que sentir não era uma opção e que tinha muito por baixo de toda aquela capa mal remendada. E tinha mesmo, uma pessoa linda, eu juro. Bem, bem escondida, trancada debaixo da cama, como aqueles monstros da infância. Acho triste, covarde e solitário. Fraqueza demais deixar uma pessoa te matar por dentro. Ele se via o herói de Tróia, eu via um guerreiro medroso abaixando a espada pra primeira bandida. E, por coincidência, teste ou algum tipo de missão, sou casa pra esse tipo de gente que se embaralha toda com essa coisa de sentir e acha mais prático ou cômodo se bloquear. E eu, toda atrapalhada por natureza, tenho que ficar ensinando, arrumando, resgatando, me bagunçando. Enfim, sou jogada no campo de batalha, sem aviso, sem nem que eu perceba. Só que, instintivamente, não sou do tipo que recua, meu ataque não é agressivo e isso, por incrível que pareça, assusta bem mais que uma estratégia friamente calculada ou uma fuga de mestre. Quem vive se escondendo atrás de uma máscara não suporta a ideia de alguém descrevendo e percebendo cada gesto por trás, tudo que é tão rigorosamente protegido e escondido. Tem gente que não quer ser resgatada e eu sou livre demais pra viver com alguém prisioneiro. Tecnicamente, não ganhei a batalha. Sinceramente, não fui eu que perdi." (Maecella Fernanda)

http://eusoumeigaporra.blogspot.com.br/2014/03/nao-era-amor-era-roma.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+EuTenhoUmLadoDoceQueQuaseNingumV+(Eu+tenho+um+lado+doce+que+quase+ningu%C3%A9m+v%C3%AA)

domingo, 12 de janeiro de 2014

Jogo que não sei jogar :p



Então é isso? Essa é a verdade?
Todo homem trai e toda mulher finge que não sabe disso para poder ter um relacionamento sério?
E os relacionamentos nada têm haver com amor, companheirismo, fidelidade e paixão? Na verdade não passam de um jogo onde o vencedor é aquele que consegue fingir por mais tempo? É isso mesmo, Zé?
Se for assim Zé, pode espalhar por aí que não aprendi a jogar esse jogo e nem quero aprender, as regras dele vão de encontro com as minhas próprias regras, não dá para conciliar. Prezo demais meus sentimentos para fazer deles simples peões de tabuleiro, aprendi a jogar com mimicas, com baralho, com desenhos, com palavras, com músicas... agora com o que vem do meu coração, não, esse jogo não faz parte do meu repertório de diversões, Zé.
Isso deve ser jogo pra gente muito mais esperta do que eu, essa gente que não se importa em magoar ou em transformar os outros nos seus peões, dessa gente que faz da própria vida um tabuleiro com peças a serem manipuladas friamente. Esse tipo de gente que não sofre por ninguém porque aprendeu desde cedo que sentimento só serve para jogar e causar diversão, gente esperta que nunca vai saber o que é uma decepção ou... uma paixão.  Eu não tenho essas espertezas, se as coisas forem assim, então eu sou burra, Zé!

Já tenho certeza que, mesmo que eu entre nesse jogo sem querer, dele nunca vou sair vencedora. Sempre vou ter como resultado um coração partido, Zé. Mas não me revolto, se as regras do jogo são essas eu prefiro é perder, tem vitórias que nos tiram a paz, e eu quero sempre a minha paz aqui comigo. E quem sabe um dia eu encontre algum burro que nem eu Zé, que também não aprendeu as regras desse jogo. Aí a gente não vai jogar nada, mas vamos ganhar juntos!