domingo, 6 de novembro de 2011

Outro dia em uma conversa com duas amigas, elas começaram a falar a respeito de uma caneta que custa mil reais, uma delas se tornou advogada á pouco tempo e o irmão falou que ela precisava ter essa bendita caneta pra assinar as petições dela. No meio da conversa eu falei que eu não compraria uma caneta desse valor... primeiro porque não há necessidade, existem canetas boas que custam 3 reais! Segundo que por mais que muita gente ache chique ter uma caneta que custa 1000 reais, eu acho chique mesmo é pegar esse dinheiro e ajudar uma família que passa fome, doar à alguma instituição de acohimento infantil, pra que se possa comprar brinquedos pra essas crianças, comprar remédios para um idoso que necessita, mas não tem condições finaceiras... Eu sei que pra quem ganha muito bem, mil reais não é quase nada, mas também sei que para muitas pessoas mil reais é muito e pode fazer a diferença... Eu não julgo quem compra uma caneta nesse valor, mas sugiro à essas pessoas, que elas dêem uma volta nos bairros mais pobres de sua cidade, que entrem em um orfanato e olhem por alguns segundos nos olhos das crianças que ali vivem, que passem pelo lixão e olhem para as pessoas que estão catando o lixo para sobreviver...
Minhas amigas falaram que eu penso assim porque ainda não tenho um bom salário, mas que a partir do momento que eu passara a ganhar muito dinheiro, eu vou mudar de ideia... as pessoas mudam, e o dinheiro contribui para isso! Eu fiquei pensando no que elas me falaram...
E quando cheguei em casa, juntei minhas mãos e pedi à DEUS que eu nunca mude... que eu não passe a dar valor às coisas que verdadeiramente não tem valor algum diante da vida! Que eu sempre saiba que o que realmente importa são as pessoas e o bem que podemos fazer a elas... 


"É preciso ter pra ser ou não ser... eis a questão?
Esse mundo não vale o mundo, meu bem!"

(O Teatro Mágico)


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