quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sem dramas

Então mais um romance chegou ao fim. Depois de meio ano de beijos, conversas, abraços, risadas e noites inesquecíveis chegou a hora do adeus, porque se tem algo que eu já aprendi é que sempre vai chegar a hora do adeus. Dessa vez sem dramas, sem choros, sem despedidas e sem dores no cotovelo, apenas aquela velha pergunta: por que não eu? Mas a resposta eu sei de trás pra frente: é que pra que fosse eu, eu teria que mudar minha postura, meu jeito de ver o mundo e vestir uma máscara, o que não condiz comigo.
Ele é lindo, me faz feliz, me entende, se encaixa comigo, dividimos a mesma maneira de olhar o mundo e as pessoas, temos muitas paixões em comum, somos perfeitos entre quatro paredes... mas ele não está livre do que o mundo ao seu redor lhe impõe, não pode bancar a decisão de estar comigo porque na verdade ele nem sabe o que ele quer ou quem ele realmente é. Precisa da aceitação de todos o tempo todo e aí escolheu alguém aceitável, mas por quem não tem paixão. Não daria certo comigo mesmo, gosto de ter a aceitação dos outros, mas já entendi (a duras penas) que não preciso dela para ser feliz, o que preciso é ser aceita por mim mesma com toda a minha intensidade, qualidades e defeitos que me fazem humana... porque sim, o que eu quero é ser humana e não uma santa.
Então como ele não pode se desfazer das máscaras e eu me recuso à usá-las... o nosso romance, apesar de ótimo, chegou ao fim! Sem dramas, sem mais.

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